Aldo Vendramin ensina como usar dados do IBGE, ZARC e Conab para criar painéis de gestão e aumentar a eficiência da fazenda.

Do dado ao resultado: Guia rápido para montar um BI rural com fontes públicas

Yulia Sergeeva
By Yulia Sergeeva
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O agronegócio brasileiro vive uma nova revolução: a dos dados. E tal como informa o empresário e fundador, Aldo Vendramin, a informação se tornou tão valiosa quanto a terra cultivada. Isto porque, atualmente, quem produz, distribui e investe no setor rural precisa entender que o diferencial competitivo não está apenas na produtividade, mas na inteligência de gestão.

E é nesse contexto que o Business Intelligence (BI) ganha espaço, transformando planilhas em decisões e dados públicos em resultados concretos. Este termo vem ganhando força e sendo aplicado exponencialmente no campo, mas o que ele representa? Venha entender isso e muito mais neste artigo!

O poder do BI no campo

Business Intelligence é o conjunto de métodos e ferramentas que transforma dados brutos em conhecimento estratégico, com ele, é possível cruzar informações de produção, clima, mercado e logística para identificar padrões e antecipar movimentos do setor. Na prática, isso significa menos incerteza e mais eficiência, exatamente o que define o sucesso no agronegócio moderno.

Informação é poder: Aldo Vendramin explica como o BI rural transforma dados públicos em decisões mais rentáveis.
Informação é poder: Aldo Vendramin explica como o BI rural transforma dados públicos em decisões mais rentáveis.

Segundo o senhor Aldo Vendramin, o BI rural é uma ferramenta de democratização do conhecimento. Mesmo pequenos produtores, cooperativas e associações podem hoje montar painéis inteligentes a partir de fontes públicas confiáveis, sem grandes investimentos em tecnologia.

Onde encontrar dados públicos para o agro

O Brasil é referência mundial em produção e transparência de dados agrícolas. Entre as principais fontes abertas estão:

  • MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento): reúne séries históricas de safra, zoneamento agrícola (ZARC) e registros de bioinsumos, além de programas como o Plano Safra.
  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): oferece dados detalhados sobre produção agrícola municipal, pecuária, áreas de cultivo e indicadores econômicos.
  • CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento): traz levantamentos sobre grãos, estoques e custos de produção.
  • Embrapa: fornece pesquisas e dados técnicos sobre biotecnologia, solos, clima e produtividade.

Essas bases, disponíveis em formato aberto, permitem construir relatórios e painéis visuais que revelam tendências de mercado, riscos regionais e oportunidades de investimento.

Do dado à decisão: o passo a passo do BI rural

Para implantar um sistema de BI rural eficiente, o segredo está em começar simples e evoluir conforme o uso, o empresário Aldo Vendramin recomenda seguir quatro etapas fundamentais:

  1. Definir o objetivo: saber exatamente o que se deseja acompanhar: produtividade, rentabilidade, logística ou sustentabilidade.
  2. Selecionar as fontes: escolher dados oficiais, atualizados e compatíveis com a realidade da propriedade.
  3. Integrar as informações: consolidar tudo em planilhas ou softwares de BI gratuitos, como Power BI Desktop ou Google Data Studio.
  4. Interpretar com propósito: transformar números em ações: planejar safras, ajustar custos e direcionar investimentos.

Esse processo cria um ciclo virtuoso: cada dado analisado gera uma melhoria, e cada melhoria gera novos dados, em um ecossistema de inteligência contínua.

Eficiência e sustentabilidade lado a lado

O uso estratégico de dados públicos não serve apenas para otimizar lucros, mas também para fortalecer a sustentabilidade. Ao cruzar informações de clima, solo e produtividade, é possível planejar cultivos mais adaptados às condições locais, reduzindo o desperdício de insumos e o impacto ambiental, como destaca o senhor Aldo Vendramin.

O BI rural é uma ponte entre inovação e responsabilidade, ele permite enxergar o campo como um organismo vivo, em que cada decisão influencia o equilíbrio ambiental e econômico.

O valor da governança de dados no agro

À medida que o agronegócio se digitaliza, cresce a necessidade de governança de dados, ou seja, de processos que garantam qualidade, segurança e transparência nas informações utilizadas. Empresas e produtores que adotam esse modelo de gestão criam credibilidade diante de investidores e parceiros internacionais, especialmente em tempos de rastreabilidade e certificações verdes.

@aldovendramin

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Aldo Vendramin considera que os dados são o novo patrimônio do campo, cuidar deles é tão importante quanto cuidar do solo, pois a organização, a atualização e o uso ético das informações determinam o sucesso das políticas de gestão e sustentabilidade. Dão novas oportunidades de investimento e estratégias. Ao compreender e estabelecer os dados, se estabelece a grandeza e a expansão que é possível e que poderá ser feita.

A nova mentalidade do produtor inteligente

O produtor moderno não precisa ser especialista em tecnologia, precisa ser estrategista da informação. Com as ferramentas certas e os dados públicos à disposição, ele pode planejar com segurança, medir resultados e prever cenários. O BI rural não substitui a experiência de quem vive no campo: ele amplifica.

Como conclui Aldo Vendramin, os números não substituem a intuição do agricultor, mas a fortalecem com evidências, então essa união entre tradição e inteligência está moldando o futuro do agro brasileiro, ao juntar a intuição e profissionais apaixonados é possível destacar seu negócio de maneira inovadora, que transmita confiança e certeza.

Autor: Yulia Sergeeva

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