Na Câmara dos Deputados, ministra pede ampliação do orçamento para a ciência, tecnologia e inovação

Yulia Sergeeva
By Yulia Sergeeva
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A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação apresentou na Câmara dos Deputados a necessidade urgente de ampliar o orçamento destinado ao setor, destacando que investimentos adequados são fundamentais para o desenvolvimento científico e tecnológico do país. Segundo a ministra, o custeio atual precisa ser recomposto entre 700 milhões e 1 bilhão de reais, garantindo a continuidade de projetos estratégicos em universidades, institutos de pesquisa e startups que impulsionam a inovação nacional.

Durante a apresentação, foram enfatizadas as consequências da limitação de recursos, como a interrupção de pesquisas em andamento e a dificuldade de manter laboratórios equipados. A ministra destacou que a ciência não pode ser vista apenas como gasto, mas sim como investimento que traz retorno social, econômico e tecnológico. Para ela, sem um aporte adequado, o país corre o risco de perder competitividade internacional em áreas estratégicas de inovação.

A ampliação do orçamento também visa fortalecer programas de fomento à pesquisa, bolsas para estudantes e pesquisadores, além de iniciativas que promovem a colaboração entre instituições públicas e privadas. Esses investimentos são considerados essenciais para criar um ambiente propício à inovação e ao desenvolvimento de soluções que atendam a desafios sociais e econômicos. A ministra ressaltou que um financiamento consistente permite resultados de longo prazo e maior previsibilidade para os projetos científicos.

Outro ponto destacado foi a necessidade de modernização de equipamentos e infraestrutura, que muitas vezes operam com recursos insuficientes. Laboratórios com tecnologia defasada prejudicam o avanço de pesquisas avançadas, além de limitar a formação de profissionais altamente qualificados. A ministra enfatizou que a inovação depende tanto de ideias quanto de condições adequadas para que elas possam ser testadas, avaliadas e transformadas em produtos ou serviços que beneficiem a sociedade.

O diálogo com parlamentares foi voltado à criação de mecanismos que garantam o investimento contínuo e a segurança orçamentária para ciência, tecnologia e inovação. A ministra sugeriu medidas que permitam ajustes anuais, evitando que cortes comprometam o funcionamento de programas estratégicos. Essa abordagem reforça a importância de uma política pública consistente, capaz de gerar resultados sólidos e contribuir para o desenvolvimento sustentável do país.

Além do financiamento direto, a ministra também abordou a necessidade de estimular a participação do setor privado e de fundos de inovação. Parcerias estratégicas podem ampliar o impacto dos investimentos públicos, permitindo que pesquisas de ponta e projetos tecnológicos avancem com mais rapidez e eficácia. A combinação de recursos públicos e privados é vista como uma forma eficiente de potencializar a produção científica e tecnológica nacional.

A importância de investir em ciência, tecnologia e inovação foi reforçada pelo argumento de que o conhecimento é um dos principais motores de crescimento econômico e desenvolvimento social. Projetos de pesquisa bem financiados podem gerar soluções para problemas complexos, desde a saúde até energia limpa e tecnologia digital, beneficiando toda a sociedade. Segundo a ministra, sem investimentos adequados, o país corre o risco de atrasar seu progresso em setores estratégicos.

Com a apresentação na Câmara dos Deputados, a ministra reforçou a necessidade de compromisso com a ciência e inovação como prioridade nacional. O aumento do orçamento não representa apenas um aporte financeiro, mas também uma aposta no futuro, na formação de talentos e na capacidade do país de se destacar em tecnologias emergentes. Garantir recursos consistentes é essencial para criar um ecossistema científico sólido, capaz de gerar inovação, competitividade e impacto social duradouro.


Autor : Yulia Sergeeva

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