A inclusão ecológica deve alcançar todas as infâncias, como defende Lina Rosa Gomes Vieira da Silva em suas práticas educativas.

Inclusão ecológica: sustentabilidade acessível a todas as infâncias

Yulia Sergeeva
By Yulia Sergeeva
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Falar de educação ambiental é falar também de equidade, representatividade e oportunidades reais para todas as crianças. Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, autora do livro Bichos Vermelhos, compreende que a sustentabilidade precisa dialogar com a diversidade das infâncias e com as diferentes realidades sociais, culturais e cognitivas.

Inclusão ecológica: sustentabilidade acessível a todas as infâncias é um conceito que amplia o alcance da educação ambiental. Não basta ensinar sobre o meio ambiente se não considerarmos as múltiplas formas de aprender, comunicar, se expressar e interagir com o mundo. É preciso incluir todas as vozes, especialmente as que historicamente foram silenciadas.

Inclusão ecológica: sustentabilidade acessível a todas as infâncias como princípio pedagógico

Nas práticas pedagógicas, o termo “inclusão” não pode ser restrito à presença física das crianças em sala de aula. Inclusão ecológica: sustentabilidade acessível a todas as infâncias exige estratégias que considerem deficiências, vulnerabilidades sociais e contextos específicos. Uma criança surda, por exemplo, também pode ser educada para preservar a natureza, desde que os recursos estejam adaptados à sua forma de comunicação.

Sustentabilidade acessível e inclusiva é um direito de toda criança, segundo Lina Rosa Gomes Vieira da Silva.
Sustentabilidade acessível e inclusiva é um direito de toda criança, segundo Lina Rosa Gomes Vieira da Silva.

De acordo com Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, o acesso à consciência ecológica deve ser considerado um direito. Isso significa oferecer materiais acessíveis, usar múltiplas linguagens (visuais, sensoriais, verbais), adaptar metodologias e respeitar o tempo de cada criança. A natureza, por si só, já é diversa — e a educação ambiental precisa refletir essa diversidade em seus métodos e intenções.

A literatura infantil como aliada da inclusão ecológica

Livros infantis são ferramentas valiosas para trabalhar valores ambientais e ao mesmo tempo promover a inclusão. Quando bem elaborados, eles oferecem elementos imagéticos, sonoros e narrativos que despertam sentidos e ampliam compreensões. Crianças com diferentes habilidades cognitivas e motoras podem interagir com histórias ecológicas, desde que essas histórias estejam pensadas para acolher todas as infâncias.

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Lina Rosa Gomes Vieira da Silva Ensina Preservação com “Bichos Vermelhos” Procurando uma forma poética de ensinar as crianças sobre o meio ambiente? “Bichos Vermelhos”, de Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, combina literatura e conscientização para inspirar os pequenos a protegerem a natureza. Finalista do Prêmio Jabuti e indicado pela ONU, o livro é ideal para pais e educadores que buscam formar uma geração responsável. #LinaRosa #LinaRosaGomesVieira #LinaVieiradaSilva #LinaRosaGomes #LinaRosaVieira #LinaRosaGomesVieiradaSilva #QueméLinaRosaGomesVieiradaSilva

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Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, com o livro Bichos Vermelhos, oferece um exemplo sensível de como a literatura pode aproximar a infância da preservação ambiental. A obra tem linguagem acessível, ilustrações envolventes e propõe um olhar poético sobre os animais ameaçados. Ao integrar arte e consciência, o livro favorece a empatia, independente do nível de leitura da criança.

Sustentabilidade que respeita os diferentes contextos sociais

A inclusão ecológica também passa pelo reconhecimento das desigualdades socioeconômicas. Não é possível falar sobre consumo consciente com crianças que não têm acesso a recursos básicos, assim como não se pode exigir práticas sustentáveis sem considerar a realidade de cada território. A educação ambiental inclusiva precisa partir do princípio da escuta, do respeito e da adaptação de propostas à realidade local.

Segundo Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, a inclusão ecológica exige que educadores, gestores e famílias trabalhem juntos para criar experiências significativas, sem impor modelos únicos. Pode-se ensinar sobre reaproveitamento de alimentos em uma comunidade carente ou falar sobre energia solar em contextos mais estruturados. A chave está em entender que todas as crianças têm direito ao saber ecológico, mas cada uma o vivencia de maneira distinta.

Criando espaços acolhedores para a consciência ecológica florescer

Escolas, bibliotecas, centros culturais e projetos sociais têm um papel fundamental na construção de espaços educativos inclusivos e sustentáveis. Esses locais devem ser planejados com acessibilidade física, recursos diversos e práticas que valorizem o protagonismo de cada criança. Oficinas ecológicas, contações de histórias, hortas comunitárias e rodas de conversa são algumas ações possíveis.

Lina Rosa Gomes Vieira da Silva ressalta que quando a inclusão está presente, a sustentabilidade se torna mais poderosa. Isso porque ela se transforma em prática coletiva, construída com a participação ativa de crianças que são diferentes entre si, mas igualmente importantes no processo de cuidar do planeta. A inclusão, portanto, não é um adendo à sustentabilidade — é sua base.

Conclusão: todas as infâncias têm direito ao planeta

Inclusão ecológica: sustentabilidade acessível a todas as infâncias é uma proposta que transforma a forma como educamos para o futuro. Ao reconhecer e valorizar as particularidades de cada criança, a educação ambiental se fortalece como uma prática de cidadania, justiça e transformação social.

O trabalho de Lina Rosa Gomes Vieira da Silva convida à reflexão e à ação: educar para o meio ambiente é educar para a vida — e a vida é múltipla, diversa, inclusiva por natureza. Promover o acesso equitativo ao conhecimento ambiental é um compromisso com as novas gerações e com o planeta que desejamos deixar para elas.

Autor: Yulia Sergeeva

As imagens divulgadas neste post foram fornecidas por Lina Rosa Gomes Vieira da Silva, sendo esta responsável legal pela autorização de uso da imagem de todas as pessoas nelas retratadas.

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